Olá
a todos,
Após
o café da manhã, fui ao santuário e subi pelo caminho mais difícil. Não foi o
mesmo que eu subi em 2006. Muito perigoso, com pedras lisas é perfeito para
pagar promessas!
Chegando
lá, percebi que Mona Lisa não se encontrava. Reconheci seu filho e me admirei
de como crescera, está um homem feito. Fotografei por perto, me aproximei e
pedi uma água. Perguntei sobre sua mãe e lhe falei quem eu era. Acredito que
ele tenha realmente se lembrado de mim. Afinal, passaram-se 6 anos e um mês
desde minha vinda à Lapa.
Conversamos durante algumas horas e fiquei
sabendo que ele já tem mulher e uma filha de dois anos. Ou seja, Mona Lisa já é
vovó. Ela não iria na parte da manhã pois estava indo para uma reunião com seu
advogado. Ronei tentou ligar para ela de seu celular e, não conseguindo
ofereci-lhe o meu. Ela pediu para ele me levar até um local do qual podíamos
nos ver (em termos, pois a distância era enorme) e acenamos quando consegui
identificá-la. Conversamos longamente relembrando o passado e as mudanças em
nossas vidas.
Voltei
ao hotel para buscar as lembranças que trouxe para ela, antes procurando por
embalagens para presente. Conheci a senhora Julinda, que adorou os presentes e
tive que voltar ao hotel para lhe trazer outro presente para lhe agradecer a
gentileza de fazer as embalagens de presente.
O
combinado com o Ronei era eu entregar os presentes para o Sr. Expedito,
fotógrafo que imprime as fotos na mesma hora e que tinha tirado fotos nossas lá
no alto. Nem precisei, pois o Ronei no mesmo instante que eu entregava os
presentes. Pedi para dizer à sua mãe que, em todos estes anos eu nunca
esquecera e sempre me recordava deles.
Conheci
pessoalmente o Tonho do Livro, divulgador da literatura de cordel e revi sua
esposa, Eloita, que eu conhecera em 2006 quando fui até sua casa comprar
cordéis, conversamos brevemente e adquiri mais cordéis e um DVD.
Despedimo-nos
e fui ao mercado ver se achava frutas secas para meu almoço. O cheiro desse
mercado na parte de especiarias era melhor que o Ver-O-Peso, principalmente
pela quantidade de pimenta vendida. Rodei por ele e não encontrando frutas
secas, acabei comprando bananas.
Voltei
ao hotel e me aprontei para pegar a estrada.
Fui
abastecer e conheci duas figuras: o Marcio Ribeiro, ciclista que pedalou por
todo o Brasil e já foi entrevistado até pelo Ratinho e o Lú da Gaita, artista
que toca e vende seus CDs pelas ruas. Nesse passo fiquei quase uma hora ouvindo
histórias de ambos. Consegui informação de onde encontrar rebite e fui atrás.
Daí
pra frente, a estrada já era uma velha conhecida, mas nova aos meus olhos
devido ao tempo desde a última vez que a percorrera. Novas paisagens apareceram
e tudo o que eu havia visto incompleto em 2006 desta vez estava exuberante.
Passei
por Guanambi, abasteci e segui em frente até a divisa BA/MG e aí começaram as
curvas. Eu, que estava totalmente desacostumado, quase sobro numa delas.
Maneirei no punho direito e fui me acostumando. Tudo bem até chegar próximo de
Capitão Enéas, onde cheguei por volta de 20h30m e um acidente havia acontecido
e a polícia bloqueou toda a pista. Dois automóveis colidiram de frente, um Gol
de SP e um Honda Civic de Montes Claros. O Gol teve um pneu estourado e perdeu
a direção, atravessou a pista, bateu no Honda e capotou. Com o impacto os
carros inverteram a direção e uma ocupante do Gol foi arremessada e faleceu.
Também faleceu um homem do Gol, no Civic o air bag salvou a vida do condutor.
Acabei
fazendo aniversário na estrada mesmo, pois só fomos liberados às 00h02m. Até
Montes Claros passei um pouco de frio e cheguei por volta 01h30m e mais 30
minutos até conseguir vaga em um hotel, todos estavam lotados. Com a ajuda de
um recepcionista de um hotel, consegui um quarto e nem perguntei se tinha
internet. Fui dormir, pois estava muito cansado.
Abraço
a todos.
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