De BH a Belém - PA: De Belém - PA a Icoaraci e Salinónoplis

Olá a todos.

Mais um dia, o último aqui em Belém. Comecei cedo: acordei e fui direto ao Ver-O-Peso tomar meu café com tapioca. Tomei gosto pela coisa.

Voltei à barraca de medicinais e comprei o tal Viagra Natural e ainda ganhei um desconto. Mais algumas peças de artesanato e uma nova mochila para dar conta de trazer tudo.

Ainda faltava outro pinhão para minha moto e o tempo estava esgotando para sair do hotel. Por sorte, não encontrei a loja que eu procurava, mas achei outra que tinha um kit de relação completo da KMC Gold, específico para a XT! E muito barato: R$ 170,00 na Duas Rodas Motos! Muita sorte, né?

Passei antes na Yamaha para pedir a instalação, mas só poderiam liberar a moto depois de 16h. Isso atrasaria minha programação de passeio. Mas me indicaram outra filial em Ananindeua, cidade seguinte, na mesma direção que eu seguiria. Acertado isso, no hotel preparei a bagagem, entreguei o cartão e ajeitei a bagagem na moto.

Abastecida, segui em direção a Icoroaci para conhecer a Praia do Cruzeiro e o artesanato marajoara. Porém, como precisava resolver ainda a instalação do pinhão, só conheci a praia. Parei para almoçar uma tapioca e proseei com o dono da barraca, Abelardo. Contou-me que foi missionário trabalhando num garimpo no Suriname, quase morreu e foi enganado pelo capataz do garimpo, mas resgatou seis almas por lá.

Voltando à estrada, segui por uma longa avenida (nossa Av. Amazonas perde) e acabei chegando na mesma oficina Hondão que fui atendido antes. Já encontrei o Angelo, dono da oficina, na rua e ele me mandou aguardar e já foi desmontando a moto. Uma peleja de uns 40 minutos até tirar o pinhão e tornar a montar. Dei uma volta e pedi o Ângelo para confirmar se estava perfeito. Acabou constatando que ainda falta alguma coisa e descobriu que eram as buchas da coroa. E onde achar as peças? Acabaram acharam num bairro distante e eu paguei um motoboy para buscarem para mim.

Enquanto esperava, conheci o Alberto Guedes, professor de Física que tem uma Falcon e ficamos conversando enquanto as motos eram consertadas. Chegando as peças e montada a moto, era hora de partir. Quase 17h, trânsito intenso e, até sair de Belém foram vários minutos. Parei para pedir informações e logo à frente a chuva me alcançou, mas só durante um tempo. Ainda assim, eu vesti minha capa de chuva. Muitos imprudentes na estrada me deixaram frustrado e tenso, mas venci esses obstáculos sem maiores problemas.

Cheguei a Salinópolis, a popular Salinas, cidade litorânea, está para mais para uma Guarapari do norte (foi minha primeira impressão, a ser confirmada ou não). Encontrando o Jaques na Pousada Florida, saímos para ir a um restaurante comer um baião de dois e espetinhos. Depois uma sorveteria e voltar para a pousada. Sem internet, só poderei postar o post e as fotos, a partir de amanhã ou depois.

Até breve,

Marcio